quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Amor Nunca Morre - Capítulo 04


- Capítulo 04 / Segunda Temporada

" Destino... eu te odeio" (Parte 1)

(Awwn *__* ) 

05 de Julho, 2010.                                          São Paulo/Brazil - 14:00 da tarde.

Você P.O.V


        Estava esperando o pai de Becky descer, para irmos a minha entrevista, quando a campainha tocou.


Becky: -gritando de lá de cima- SEUNOME! ATENDE PRA MIM POR FAVOR!


        Concordei, e fui até a porta. Senti uma sensação estranha invadir dentro de mim, eu odeio ter que sentir isso. Me dá Nostalgia. Girei a maçaneta, e fui abrindo devagar, enquanto escutava várias vozes vindo lá de fora. Na hora que eu abri a porta, não acreditei no que vi. Era sonho, só pode.


Eu: S-sabrina? O que faz aqui? -gelei ao vê-la, ainda mais Peter (O.o), Liam e Zayn-

Sá: -riu fraco- Bem, aqui é minha casa também... Amigas? -sorri e abracei, meu olhar foi diretamente ao de Zayn, logo desviei-

Eu: Por que estão aqui?

Liam: Oi pra você também amiguinha. -revirei os olhos, eita falsidade- A gente veio atrás de você. -de repente Becky desceu e pulou em cima da Sá, to entendendo tudo né-

Becky: Mana! Ahh não acredito, você voltou, ah eu tava com tantas saudades! -elas até caíram no chão-

Eu: Será que vocês podem explicar melhor esse teatrinho de vocês?

Sá: Não tem teatrinho nenhum. Ela é minha irmã, e sim eu sou brasileira, e essa é minha casa. Não vai nem cumprimentar eles direito? -apontou pros garotos-


            Sorri pra eles, indo até eles, abracei Liam que me pediu desculpas, o desculpei, abracei Peter... eu sabia que a gente iria se ver mais cedo ou mais tarde. E agora o Zayn... 


Zayn: Senti saudades sabia? Abraço? -abriu os braços-


       Não falei nada, e mesmo com um pouco de raiva dele que ainda me restava, o meu lugar era nos braços dele, eu não pensei duas vezes e o abracei, o mais forte que pude. 


Zayn: Estamos de bem

Eu: Negativo. Você perdeu minha confiança. -ele abaixou a cabeça-

Sá: Vamos entrar galera... -entramos-


             Sabrina cumprimentou os pais, que estavam morrendo de saudades dela. Só ainda não entendi, o porque dela ter mentindo sobre isso, mas ok. Depois da "matança de saudades" Zayn me chamou num canto... lá vem.


Zayn: Por tá tão arrumada assim? -me olhou das cabeças aos pés- Tá linda.

Eu: Obrigada... -eu suava frio, eu estava nervosa para minha entrevista-

Zayn: -pegou em uma das minhas mãos- Você tá bem? Tá gelada, nervosa? 

Eu: -rapidamente tirei minha mão da sua- Sim, desculpa. Agora eu tenho uma entrevista e só to um pouco nervosa.

Zayn: Vai trabalhar?! -olhou indignado-

Eu: Vou Zayn. Eu preciso, preciso me virar agora, ter minha própria vida. - o pai de Becky me chamou- Olha, depois a gente conversa tá? -ele assentiu- Preciso ir. -dei um beijo em sua bochecha, e o viado virou o rosto, então, foi um selinho, o olhei sem graça, que riu.


        Me despedi de todos ali, dizendo que depois voltava. O pai de Becky me abraçou de lado, dizendo que tudo ia dar certo, e era tudo que eu mais torcia no momento. Entrei no carro, e respirei fundo, aquele ar de poluição, argh, acho que isso era a única coisa da qual eu não sentia falta daqui. A muita falta de ar puro. Bom, estava um trânsito do caramba, o que me deixou mais nervosa ainda, queria logo acabar com isso. Eu respirava fundo, e dizia pra mim mesma, que iria ficar tudo bem, era só ter calma, mas não tava funcionando. Avenida Paulista... só faltava alguns quarterões para chegarmos.


Pai da Becky: Está tão nervosa assim? -assenti-

Eu: Estou com medo deles não me aceitarem, sabe é uma oportunidade e tanto. 

Pai: Entendo.. basta ser você mesma. E olha, acredito que aumentariam suas chances se você falar quem é seu pai. -silêncio- Bom, chegamos. 


          Saí daquele carro, e fomos entrando, ele foi falando algumas coisas pra recepcionista, que logo me chamou, ele disse que me esperaria ali, ótimo agora era eu sozinha. Ela foi me guiando por dentro daqueles corredores enormes, quando avistei uma enorme sala, onde tinha várias pessoas trabalhando. Ela bateu numa porta ao lado dessa enorme sala, e logo um homem bem bonito alto, apareceu, ele a dispensou e me chamando, pediu para eu entrar, dito e feito.


Homem (bonito kk'): Senhorita SeuNome certo? Gostei de ver o seu currículo. 

Eu: Sim, é obrigada. -sorri, já estava um pouco mais calma-

Homem: Prazer, sou o Drake. Tem alguma experiência com fotografias, já trabalhou com algo?

Eu: Ah prazer. Bom, na verdade, não cheguei a trabalhar, mas sempre mexo com fotos nas horas vagas, é um hobbie pra mim.

Drake: Ótimo, muito bom mesmo. -voltou a ler meu currículo- Inglês fluente, descendência Canadense e Londrina. É brasileira certo?

Eu: Ah sim. Meu pai, o senhor Gonzalez.. -ele me interrompeu-

Drake: Ah meu Deus! Você é filha do senhor Gonzalez? -assenti- É uma honra ter a filha dele aqui. Onde estaria seu pai agora?

Eu: -ri sem graça- Er... como eu estava dizendo, ele é canadense, portanto ele está no Canadá, ele mora lá.

Drake: Hum, e sua mãe?

Eu: Até onde eu sei ela é londrina. E bom, eu acabei de voltar de Londres, estava fazendo um intercâmbio, e também já passei alguns dias em Toronto.

Drake: Ótimo... ótimo. Perfeito. -sorriu- Por enquanto você terá que aguardar alguns dias ok? -assenti- Eu vou dar mais uma olhada a respeito, e bom... minha secretária já tem seu número certo?

Eu: Sim, já dei a ela. -sorri-

Drake: Ok. Bom, é só aguardar, qualquer coisa, ela irá te ligar te avisando sobre tudo ok

Eu: Ok. Obrigada. -ele me dirigiu até a porta- 


         Ufa. Enfim acabou... agora só resta receber essa ligação, e torcer pra que eu consiga esse trabalho. Voltei pra sala de espera, o pai de Becky me esperava ansioso. Ele apenas me perguntou como foi, e disse que ocorreu tudo bem, era só esperar ele me ligar me contratando. Na volta, por sorte, não tinha trânsito em da bem, estava louca para chegar em casa, e tomar um banho. Ainda tinha que decidir como vou passar essas férias. Disse ao pai de Becky que podia me deixar em casa mesmo, depois eu falava com as meninas. Entrei dentro daquela casa enorme, e um vazio tomou conta de mim. Odeio essa sensação de ser sozinha. Porque eu não podia agora ter meu pai e minha mãe aqui nesse momento comigo? Porque vida? Parei de pensar nisso, e fui logo arrancando aquela roupa que me sufocava, e fui tomar uma ducha. Ótimo, relaxada... mais calma. 


    Desci até a sala de estar, e olhei em volta daquela casa enorme... eu precisava de alguém aqui comigo. Já sei... poderia chamar Peter.. é não, não é uma boa ideia. Argh deixa quieto, uma hora eu acostumo. Fui até a garagem, pegar coisas de limpezas, essa casa precisava de uma geral. São praticamente sete horas da noite, o tempo passou "voando". Achei algumas caixas, cheio de coisas e bem pesadas... iria começar pela garagem. Fui retirando aquelas caixas dali... e quando peguei uma delas, estava muito pesada, então a caixa simplesmente caiu, fazendo o maior barulho. Eu me agacho pra pegar as coisas, quando acho uma coisa um tanto interessante, mas nem tão boa assim. O que isso fazia aqui?!


Continua...

~~

Vishi... o que será hein? Só lendo o próximo para descobrir... até mais girls! 
   Malikisses ;*

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