terça-feira, 26 de março de 2013

O Amor Nunca Morre - Capítulo 28

- Capítulo 28

"Separados novamente?"


Saudades (':

25 de Novembro, 2010.

Bradford/London - 09:00 A.M

Você's P.O.V  


 Eu estava finalmente desvendando o mistério. Meu pai me contava, e eu tentava me lembrar de alguma coisa, mas eu não conseguia. Pedi que ele continuasse.


Pai: Então. Sua mãe estava com a Trisha na mesma balada que eu. Ela logo de longe me chamou a atenção. Nós começamos a conversar, e nós fomos se conhecendo, sua mãe era bem mais nova que eu, eu tinha 18 e ela 16. Ela me falou onde estudava então praticamente todo dia eu a buscava na escola. Ela gostava disso sério. -riu- Mas não a Trisha, ela fazia cara feia toda vez que me via. Então, uma vez eu fui buscá-la, e o pai dela estava lá. Ele não gostou nada disso. Então fiquei uns dias sem vê-la. Nessa época eu já trabalhava no tráfico, mas sua mãe não sabia. Com o dinheiro que ganhava que era muito, consegui comprar este apartamento. Então num final de semana ficamos aqui. Então sozinhos você já sabe o que aconteceu. Depois desse final de semana não falei mais com sua mãe. 1 semana depois eu recebi uma mensagem dela dizendo que queria conversar comigo. Então depois da escola dela nos encontramos num restaurante, e ela me deu um exame onde estava positivo...

Eu: Que ela estava grávida, certo?

Pai: Sim. Grávida de você. Eu entrei em choque, mas ao mesmo tempo eu fiquei feliz. Eu seria pai, novo, mas seria pai. E o melhor de tudo, hoje sou pai de uma garota linda. –sorri-

Eu: Pai... Há alguns dias, eu me lembrei de uma coisa. Lembrei que estava com 13 anos, e estava aqui em Londres junto com o Zayn. Eu vim pra cá quando pequena?

Pai: Bem, acho que outra pessoa deve lhe contar isso. –uma moça loira toda sorridente entrou devagar dando pequenos passos, assim que eu a vi por completo meus olhos encheram se de lágrimas, ela veio correndo me abraçar-

Eu: Kelly! –a abracei forte- Quanto tempo.

Kelly: Oh meu Deus, parece que você cresceu nesse meio tempo. –ela me zoou, porque eu sou meia baixinha-

Eu: Ah engraçadinha. Sempre fazendo piadinha dona Kelly. –nos sentamos-

Pai: Bem, eu vou deixa-las á sós, vou comprar algumas coisinhas para o almoço.

Eu: Hum, aproveita e me traz uma barra de chocolate. –ele assentiu e saiu- Então... Lá vou eu descobrir o que você tanto me escondeu durante esse tempo. –sorri-

Kelly: É saiba que foi um pedido especial eu ter escondido isso de você. Posso começar?

Eu: Claro. –sorri-

Kelly: Então. Desde o começo da gravidez da sua mãe, eu sempre estava ali a ajudando quando precisasse. Quando sua mãe estava com seus três, quatro meses de gestação eu e a sua mãe tivemos que vir para Londres, pois o crime do seu pai estava chegando a casa onde morávamos no Brasil, colocando a gravidez da sua mãe em risco. Nisso, sua mãe meu deu um endereço de uma casa aqui, essa casa era de uma mulher, essa mulher era a Trisha. –arregalei os olhos- Bem, quando chegamos aqui percebi que Trisha e sua mãe já eram grandes amigas, e foi aí que eu conheci a Trisha e a dona Marie. Trisha também estava grávida Seunome, de um menino.

Eu: Ela também estava grávida? Do Zayn certo? -sorri fraco-

Kelly: Certo. Ela estava há alguns meses mais que a sua mãe. Um tempo depois, as coisas haviam se acalmado no Brasil, então resolvemos voltar. Bem, voltamos e mais um tempo se passou. Estava eu e sua mãe em casa sozinhas, e foi aí que a bolsa dela estourou. Imediatamente eu liguei para algum médico, que logo chegou, eu a ajudaria a fazer o parto. Mas a coisa que, eu nem sua mãe sabíamos, era que a gravidez dela era de risco.


Flash Back On* (Se quiserem, coloquem uma música especial que vocês gostem e dê um clima legal (;)

Kelly's P.O.V


  Eu estava ali desesperada, eu não sabia o que fazer. Ela estava prestes a dar a luz e a gravidez era de risco.


Você: -algumas lágrimas haviam escorrido pelo seu rosto- Kelly... Eu não sei o que dizer. Minha mãe faleceu no parto.

Doutor: Sinto muito, a bebê pode vir ao mundo com vida, ela não.

Eu: Como assim? Chame uma ambulância, ela não pode dar a luz aqui. –logo a porta se abriu, era o Gonzalez-

Seu pai: O que tá acontecendo aqui? Amor. –veio até o sofá, segurando a mãe dela- Chame uma ambulância.

Doutor: Não dá tempo, teremos que fazer o parto dela e agora.

Eu: Ok, eu ajudo. Segura a mão dela, ela precisa de você agora. Vamos lá senhora Gonzalez... Sua filha está prestes há vir ao mundo. –vi um sorriso fraco em seu rosto. Logo o médico pega as coisas básicas para começarmos, ela fazia força e enfim eu peguei aquela pequena em meus braços. Eu há coloquei nos braços da mãe que estava fraca e pálida.

Eu: Doutor o que há de errado com ela? –segurei sua mão, o Sr. Gonzalez já chorava temendo o pior-

Doutor: Não sei. –ele verificou os batimentos cardíacos dela- O coração ainda bate. A respiração dela está fraca. –escutei ela me chamar-

Sua mãe: -sussurro- Kelly... Cuida bem dela, por mim? –o Sr. Gonzalez já havia saído dali chorando-

Eu: Não fala assim... Você cuidará dela, e muito bem.

Sua mãe: Não... você será a mãe dela agora, é minha hora de partir. Eu quero que prometa que a cuidará e protegerá como se fosse sua filha. –lágrimas escorriam de ambas- Que ela saiba do pai que tem, e quero que a crie em Londres. Quero que ela conheça lá, minha família. O filho de Trisha. Me prometa que minha pequena será feliz sem mim... E que ela seja feliz ao lado do cara certo.  E só conte pra ela sobre mim, quando ela estiver preparada para saber da verdade. Me prometa Kelly.

Eu: Senhora mas... –ela apertou minha mão forte-

Sua mãe: Me prometa Kelly!

Eu: Eu prometo. –escorreu uma lágrima-

Sua mãe: Cuida bem dela... –a bebê ainda estava em seus braços, com aqueles olhos escuros olhando aos olhos de sua mãe, lhe dando um beijo delicado em sua cabeça- Eu te amo filha... –silêncio-

Doutor: Pode cuidar da bebê, eu cuido do corpo dela. –assenti, e peguei a bebê, a envolvi em meus braços, ainda em choque, não acreditando que ela havia partido... O que seria dessa garota sem uma mãe? 

O pai sem juízo não saberá cuidar de uma criança. Eu não poderia fazer tudo sozinha. A bebê me olhava com aqueles olhos encantados e acabou rindo pra mim, o que me fez rir. Era linda igual a mãe. Eu a dei um beijo em sua testa, fazendo uma lágrima cair em seu rosto... Enxuguei aquela lágrima perdida. Foi quando parei pra pensar que ainda teria que escolher um nome a ela... Foi quando me lembrei de uma conversa da mãe dela com a Trisha, ela havia um dito um nome. Isso! Seria esse mesmo... Seu Nome. Pequena Seu Nome.


Flash Back Off*


Eu: Foi sim. –peguei em sua mão- E ela me fez prometer que você só saberia de toda a verdade quanto estivesse preparada. E foi há ela que prometi que te traria há Londres e conhecesse Zayn.

Você: Por que minha mãe queria que eu o conhecesse?!

Eu: Sua mãe e Trisha cresceram juntas, amigas de infância. Elas praticamente engravidaram juntas, e quando descobriram que estavam grávidas de um menino e menina, ficaram muito felizes. Então elas prometeram uma há outra que você e Zayn também seriam amigos de infância. SeuNome, eu não sei como, mas desde sempre sua mãe sempre soube que o Zayn era o cara certo pra você. E bem, ela estava certa.

Você: -vi lágrimas em seus olhos- Não... Não totalmente Kelly. O Zayn é um canalha.

Eu: Como assim?!

Você: Ontem a noite, eu vi ele beijando outra garota, quando na verdade era pra ele estar comigo dentro do baile. Mas não, eu vejo que tudo mudou. Tem mais alguma coisa que tem para me contar?

Eu: É sim, a dona Marie sempre soube que era você, a menininha que veio para cá e Trisha também.

Você: E porque vocês esconderem tudo isso de mim?

Eu: Pela sua mãe, e por você ainda ser muito nova para entender tudo isso. E você logo esqueceria.

Você: O Zayn sabe...?

Eu: Não sei, ele se lembra de alguma coisa?

Você: Talvez. Ele já chegou a falar pra mim que foi ele que me dou o colar que eu sempre uso. Era ele Kelly, naquela noite? –olhei para o chão sem resposta- Kelly ERA ELE? –conseguia ver perfeitamente raiva em sua expressão- Kelly, me diz... –balancei a cabeça concordando- Kelly, não. Não... Ele não. –lágrima já escorriam por todo o seu rosto.

Eu: Eu não posso fazer nada a respeito disso.

Você: O que ele fazia lá?

Eu: Era seu aniversário, seu pai convidou pra que a Trisha e ele viessem a seu aniversário naquela noite. E eles vieram, mas o atentado aconteceu.

Você: Que atentado?

Eu: Bandidos invadiram a casa naquela noite, várias trocas de tiros de seu pai e os seguranças com aqueles bandidos. Eles queriam sequestrar você e o Zayn, para em troca da vida de vocês toda a grana do seu pai.

Você: Ai meu Deus... Quer dizer então, que os atentados que eu sofri aqui acontecem desde quando eu sou pequena?! Como eles sabiam do Zayn? Kelly eu não entendo.

Eu: SeuNome entenda, aqueles cara querem até hoje a grana do seu pai. E sequestrar você e o Zayn renderia muito dinheiro. Só você pra eles não bastaria. Eles sabem da vida inteira do seu pai, por isso eu e sua mãe viemos pra cá, porque lá no Brasil a gravidez da sua mãe estava em risco.

Você: Kelly... O James tá metido nisso?

Eu: -ri- Não, claro que não. James trabalha para o seu pai há anos e sempre foi um segurança de confiança para seu pai. Porque ele estaria nisso? É besteira SeuNome.

Você: NÃO, NÃO É. Como que o James pode ser de confiança para o meu pai, sendo que o próprio falou que foi o James que me atropelou? ELE TIROU UMA VIDA QUE ESTAVA DENTRO DE MIM.

Eu: Ele não faria isso...!

Você: É tanto faria, que fez. É besteira você não acreditar em mim, a pessoa da qual eu confiei todo esse tempo, você Kelly que eu sempre considerei como uma mãe pra mim.

Eu: É você que não consegue ver. Tá cega de amor pelo Zayn, não foi o James.

Você: Argh, já chega. Eu vou viver minha vida bem longe dessa loucura toda, bandidos, sequestro, dinheiros. Chega, eu quero ter uma vida normal, e vai ser bem longe daqui. Adeus. 


Continua...

Hey (: Sumida eu sei... Eu deixo vocês me baterem vai rs. Bem, não tava bem esses dias e ainda não estou, perdi o ânimo para postar pois essa fic já tá no final e sei lá.. E quero avisar também que agora vou postar todos os capítulos finais pois quero acabar logo essa fic. :( Mas, eu só vou conseguir postar se eu tiver com ânimo e pra isso preciso de comentários, claro se vocês quiserem ver o final dessa história que eu sei que tá chato.. e me desculpem, não estou tendo tempo de pôr gifs! 

Amo vocês, até mais (:

quarta-feira, 13 de março de 2013

O Amor Nunca Morre - Capítulo 27


Capítulo 27/Segunda Temporada

"Verdades sendo reveladas"




24 de Novembro, 2010.

Bradford/London - 20:45 P.M

Você's P.O.V

 

  Eu estava ali, simplesmente sentada. Como ele pode fazer isso comigo? Argh, eu não consigo nem falar sobre isso. Essa noite tinha tudo para ser perfeito... Mas acho que quando tudo está pra dar certo, sempre irá ter algo pra estragar tudo! Estou em um canto do baile, onde não tem ninguém, ninguém consegue me ver, mas eu consigo ver todos. Inclusive... Pai? Achei que ele tinha ido embora. Ele veio até andando até mim.


Eu: Pai? Como me achou aqui?

Pai: Não me pergunte, porque nem eu sei. –me pegou pelo braço me olhando sério- SeuNome, eu preciso te tirar daqui. AGORA.

Eu: -soltei meu braço- Não por quê? Eu quero ficar.

Pai: Não, você não pode. VAMOS. –me pegou pelo braço novamente, indo até a porta de saída de emergências-

Eu: Me solta, agora. Como eu pude acreditar em você? –já estávamos no estacionamento, eu o olhava incrédula, e algumas lágrimas escorriam por conta da minha raiva- Você nunca, NUNCA deixa eu fazer nada.

Pai: Filha... Você nunca irá entender.

Eu: ENTENDER O QUÊ EM? ME DIZ UMA VEZ POR TODAS.

Pai: Aqui não.

Eu: Então na onde? É sempre a mesma coisa. –balancei meu braço, fazendo o soltá-lo- ME DEIXA. –me virei para voltar pro baile, mas o ouvi me chamando-

Pai: Seu passado. Tem haver com o seu passado. –me virei lentamente pra trás, tentando raciocinar direito cada palavra que ele acabara de dizer.

Eu: Como é... ?

Pai: -revirou os olhos- Nada, vamos embora. Você tá em perigo.

Eu: -ri- Não, pera aí. Você diz uma coisa da qual eu passei VIDA INTEIRA querendo saber, e agora me diz que corro perigo? Eu não saio sem o Zayn. –fazendo birra menti, cruzei os braços-

Pai: Ótimo, onde ele está? –dei de ombros, querendo dizer um “não sei”- Então, vamos embora sem ele. Você querendo ou não. –não tinha jeito, teria que ir-

Eu: Ok, vamos pra onde?

Pai: Pra longe. –foi andando, e eu fui atrás, um pouco de vagar, estava receosa, com raiva, tristeza, eu sentia tudo, menos o que eu mais deveria sentir esta noite... Felicidade.


 (...)


 Cama grande, lençóis brancos e bagunçados, quarto espaçoso, confortável e... Onde eu tô? Levantei assustada, ainda com aquele vestido lindo, porém desconfortável para dormir. Logo meu pai entra no quarto.


Pai: Bom dia. –foi até as janelas, abrindo as cortinas, quase me cegando com a claridade-

Eu: Que horas são?

Pai: Oito e ponto da manhã. –sorriu-

Eu: Merda precisava me acordar tão cedo? –bufei- Preciso de uma roupa confortável e um banheiro.

Pai: -apontou- Banheiro. –apontou de novo- Sua roupa.

Eu: Legal. Onde estamos?

Pai: Sul de Londres há uns 1500 km de Bradford. Por quê?

Eu: Beleza, quem pergunta agora aqui sou eu. Por que estamos tão longe? Por que me arrastou pra fora do baile? Por que não me conta a verdade?

Pai: Toma um banho, você precisa esquecer tudo isso. –saiu, bufei e me joguei na cama-

Eu: -falando sozinha- Ai vida... Por que tão difícil pra mim? Complicada, sem nexo, sem graça. Nunca sei da verdade. E você Zayn? Onde está agora? Droga, pra variar perdi meu celular... Grande merda. Acho que o melhor a fazer é tomar um banho mesmo. Olhei pra cômoda ao lado da cama pra onde ele apontou, peguei aquela roupa, que por incrível que pareça, era um shorts e uma regata. Estava fazendo sol hoje. Tranquei a porta do quarto e fui pro banheiro, arrancando aquela roupa e tomando um merecido banho quente.


(...)

  Depois daquele banho, saí daquele quarto, indo parar num corredor, onde tinha uma escada, e foi quando olhei pra janela do corredor, havia vários arranha-céus enormes ali em frente, então provavelmente onde estávamos era um arranha-céu também. Desci as escadas silenciosamente (estava descalça, afinal só tinha aquele sapato alto do baile), e indo parar na sala de estar. Não tinha um sinal de vida do meu pai. 

Foi quando eu vi o celular dele em cima da escrivaninha. Sem pegá-lo, apertei o botão de ligar a tela, onde se encontrava duas mensagens abertas de uma mesma pessoa, só que a questão era, estava como contato sem nome, vamos dizer assim. Primeira mensagem:


“O namoradinho dela não tem importância, eu quero ela” 

Provavelmente, o “namoradinho” é o Zayn, e “ela”, eu. Segunda mensagem:


“Não importa, ela corre perigo, a proteja melhor, eu vou achá-la e ter o que eu quero”.


  Merda, só podia ser o filho de uma figa do James. Fui em mensagens enviadas e nada. Mas o que esse filha da mãe tanto queria comigo? Havia uma ligação efetuada, da qual não foi apagada, e foi exatamente há 15 minutos, eu estava no banho. Contato sem nome de novo. Escutei passos vindo pra perto de mim, deixei o celular como estava e comecei a andar por aquela enorme sala. Tv, Cd’s, Dvd’s, rádio stereo, PlayStation, e uns quinhentos jogos. 

 Mas apenas uma coisa me chamou a atenção: Três retratos. Era uma mulher muito linda por sinal, e um homem, abraçados de lado, sorrindo. Foi aí que caiu a ficha: Era minha mãe e meu pai. Havia outro também, de uma bebê muito linda nos braços de alguém (só aparecia os braços do ser que a segurava), essa bebê? Era eu. A pessoa que me segurava? Provavelmente meu pai. E por último, havia outro, era o Peter e a mãe dele. Foi aí que eu lembrei que fazia um bom tempo que eu não o via e também não falava com ele. Eu sinto a falta dele.


 Pai: Vejo que gostou dos retratos. Sabe, esse apartamento do qual estamos, ele foi reformado no ano de 2006, ele era bem antigo sabe? –assenti- Mas, sempre foi assim, espaçoso. –riu- Sua mãe adorava aqui. –engoli seco-

Eu: V-vocês moravam aqui?

Pai: Não, não. –riu- Ás vezes passávamos finais de semana aqui. Seu avô não era liberal com sua mãe sabe? Foi uma época difícil, devo admitir. –olhou pro sofá e depois pra mim- Sente-se. Vamos conversar. –assenti e me sentei-

Eu: Sabe, até agora não entendi. Aquelas duas mensagens das quais estavam abertas no seu celular, era o James não é? O que tanto ele quer atrás de mim?

Pai: Dinheiro. –o olhei confusa- Você não é mais uma criança, já passou do tempo de saber de tudo SeuNome. Por isso, serei direto.

Eu: Ok, mas eu não entendi. Como assim, dinheiro?

Pai: Tenho um forte tráfico SeuNome, é óbvio que não faço mais isso, mas disso tudo, rendeu e sobrou muito dinheiro. Eu passei minha vida inteira tentando me reconciliar com você. Enquanto isso, todos os meus inimigos queriam te pegar, em troca, eu teria você e eles o meu dinheiro. –só agora faz sentido aquela perseguição toda, quando o Zayn até levou o tiro- Mas aí, meus capangas conseguiram pegar você. Eu os mandei sim, eu queria ter certeza que estaria protegida no Canadá comigo. Mas não deu certo. Você e o Peter foram mais espertos.

Eu: Bem, isso explica toda a perseguição que tive que conviver durante um bom tempo. Mas e o Zayn, eles também queriam o pegar.

Pai: Bem, o Zayn. Ele meio que não tem nada a haver com isso. Mas se parar pra reparar, ele é um garoto bonito, renderia dinheiro. E, aliás, eles sabiam que o Zayn seria seu ponto fraco se eles o pegassem. Assim, teria que salvar a vida dos dois e, eu teria que dar a quantia do dinheiro que eles pedissem. –tem história mais confusa que a minha vida? É não-

Eu: Ok acho que é informação demais. Mas pai, você não deve nada pra eles né?

Pai: Na verdade Seunome, não é dívida em dinheiro. É uma dívida da qual me vem perseguindo há anos. Esses meus inimigos são os mesmos dos quais eu tive problemas no passado. Mas eu consegui ganhar minha vida, mas eles não entenderam.

Eu: Não entenderam o quê?

Pai: Que eu larguei a vida que eu tinha. Baladas, drogas, bebidas, mulheres. Essas coisas. Eu só tinha 18 anos, um moleque da vida. Foi aí que eu conheci sua mãe.


25 de Novembro, 2010.

Bradford/London - 08:30 A.M

Zayn's P.O.V


   Eu havia a perdido, e tipo acho que dessa vez era pra sempre, eu tive que aceitar o que James me falou, eu não tinha saída... Eu nunca me perdoaria se ele relasse um dedo na garota que eu mais amo nesse mundo. Estava sentado na calçada da minha casa, chorando um pouco, pensando na noite anterior. Eu iria fazer uma surpresa, mas tudo foi por água a baixo. Olhei para o final da rua, e logo vi Liam vindo até mim, havia o chamado pra gente conversar. Enxuguei as lágrimas, e esperei chegar até mim.

 

Liam: E aí irmão. –se sentou do meu lado-

Eu: E aí cara. –pausei- Péssima noite.

Liam: É, tenho que concordar. Acho que dessa vez eu e a Sabrina não temos mais volta. Brigamos feio.

Eu: -ri- E eu? Que nem cheguei a brigar com a SeuNome, mas sei que não tem mais volta, na verdade, não a terei de volta.

Liam: Vai desistir assim? Vocês tem tudo pra ser feliz.

Eu: É, tínhamos. Mas nem tudo é como eu pensei. E olha só. –peguei a coisa do meu bolso e o mostrei-

Liam: Porque ela perderia o celular? Já passou na casa dela?

Eu: Não sei cara. Não e nem vou, o Niall e a Becky passaram a noite na casa dela. Harry, Louis, notícias?

Liam: Sei lá, acho que o Harry deve tá de rolo com aquela garota, e o Louis sem sinal também.

Eu: É cara, acho que acabou. Acabou tudo. –abaixei a cabeça, encarando o celular da SeuNome, que falta ela fazia-

Liam: Como assim?

Eu: Não caiu a ficha ainda? Ontem a noite foi nosso último dia Liam. Acabou escola, já estamos no fim do ano. Ano que vem, já teremos que seguir com nossas vidas, decidir quem queremos ser na vida, ter nosso trabalho, nossas famílias, nossas vidas. Acabou Liam... Acabou tudo. Até as nossas namoradas. Simplesmente acabou. –o olhei, o qual me encarava-

Liam: Você pode até ter razão em partes, mas acabou não irmão, temos muita vida pela frente ainda. Vai por mim, a SeuNome deve tá em qualquer lugar por aí, pensando em ti, e achando alguma solução pra tudo isso pra que vocês se acertem. Cara, ela te ama.

Eu: É, deve tá sim. Em qualquer lugar por aí. Mas... Nós dois cometemos erros dos quais não terá mais volta. –doeu falar isso... Mas ninguém poderia saber da minha conversa com o James...-


Continua... 

segunda-feira, 11 de março de 2013

O Amor Nunca Morre - Capítulo 26

Capítulo 26/Segunda Temporada

"Separados é mais fácil"



24 de Novembro, 2010.

Você's P.O.V 

Bradford/London - 20:00 da noite.


Bem eu e as outras meninas já estávamos nos arrumando, já havíamos saído do salão de beleza e feito essas coisas pra se embelezar. Já havia tomado um banho agora era se arrumar, e claro, por nossos vestidos, que por sinal são lindos. O meu é um tanto diferente, mas bonito. Becky e Sá entraram no meu quarto fazendo um :O. (Imaginem vestidos lindos de baile que vocês usariam pra arrasar mesmo, não deu pra mim pegar).


Eu: Wol, vocês estão lindas! –sorri-

Sá: Não, você tá linda. Cara olha esse vestido. Você. Perfeita. –sorriu-

Eu: Obrigada, vocês que estão. Ai Becky... Acho que alguém hoje vai te querer hein. –ri-

Becky: É, acho que sim. –sorriu tímida-

Sá: Relaxa, vai dar tudo certo. –sorriu-

Eu: É hoje é um dia especial, mas não precisa ser exatamente hoje ok? –ela assentiu e a campainha tocou- Bem deve ser os meninos, vamos descer.

Descemos, e acho que o nervosismo tomou conta de mim.

Eu: Sá atende pra mim? Vou beber alguma coisa. –saí e fui pra cozinha, Becky veio junto-

Becky: Tá tudo bem? –pegou um copo d’agua e deu pra mim-

Eu: Obrigada. Tá sim acho que é o nervosismo. –sorri fraco, e ouvi Liam elogiando a Sá, e passos na sala de estar-

Niall: Becky! Você... Você está linda. –sorriu e os dois se abraçaram. Cadê o Zayn? Saí da cozinha e fui até o Liam.

Liam: Ah oi SeuApelido. Zayn disse que te encontraria no baile.

Eu: Por que ele não veio?

Liam: Ele não falou  nada, desde que saímos da lanchonete ele está todo esquisito.


Eu: Hum. Não tudo bem. –peguei minha bolsa em cima da escrivaninha- Eu vou sozinha. Becky tranca a casa. –peguei meu celular, e fui andando enquanto tentava ligar pro Zayn que só dava fora de área. Onde esse menino se meteu?!


   Depois de longos minutos caminhando cheguei ao baile, onde já se encontrava dentro já cheio e longe pude apreciar a decoração linda que fizemos. Logo encontrei Louis e Harry no balcão conversando e rindo.


Harry: Olá bela moça. –sorriu- Procurando o namorado?

Eu: Oi Harry, oi Louis. –acenou com a mão- Sim estou. Viram o Zayn?

Louis: Até agora não apareceu. Pensei que ele iria te buscar.

Harry: É... E olha que quem não dá assistência, abre pra concorrência. –falou um pouco perto de mim, piscando-

Louis: Desculpa por isso SeuNome. –afastou Harry de mim-

Eu: Não tudo bem. Obrigada mesmo assim.


   Saí de perto deles, indo até a porta de entrada. Em vão. Era como se Zayn tivesse sumido pra não estar ali comigo. Logo a diretora já dá início ao baile. Olho pra dentro de novo e os casais que estavam na minha casa já haviam chegado, menos o Zayn. Todo mundo começou a se espalhar ali dentro, dançando, sorrindo felizes. Tentei mais uma vez ligar pro Zayn, caixa postal direto. Olhei pra esquina e havia um camaro prata parado, e um homem de terno elegante encostado nele. Ele veio andando até mim, me dando calafrios. Era o bom filho da puta do James.


Eu: Até aqui o fantasma aparece. –falei irônica-

James: -riu- Para de se iludir filhinha do papai. Seu namorado, ou melhor, Ex –falou o Ex com êxtase- não vai aparecer, desista. Ele não te quer. –encostou-se à parede ao meu lado-

Eu: Me deixa James.

James: Não, não... Uma dica? O chafariz. –me olhou, e entrou dentro daquele baile sumindo igual vulto. Fiquei pensando... Chafariz?! Chafariz, pensa SeuNome. Foi aí que eu lembrei, tinha um chafariz no fundo da escola. Dei a volta naquele quarteirão que, aliás, estava obscuro e vazio, sem uma alma viva ali. 


 Tirei meus saltos que estavam me machucando, e pra minha sorte o portão estava aberto. Era óbvio que estaria aberto, tinha gente ali. Quem era? Uma puta e um puto. Não entendeu ainda? O puto era o Zayn beijando uma puta qualquer de esquina. Não, não iria chorar por causa disso. Minha vontade era esfregar a cara dos dois no asfalto. Eu nunca gostei do James, mas o agradecia agora por ter me feito ver a verdade, que, aliás, a verdade estava ali, nua e crua, afinal quem traí uma vez, traí duas, e assim vai. 

 Eu fui andando pra trás, batendo aquele portão com tudo fazendo Zayn olhar pra trás me vendo e ficando intacto. Saí dali correndo e enxugando as lágrimas. Coloquei meus saltos novamente e voltei pra dentro do baile indo até o banheiro, tirando toda aquela maquiagem, várias outras garotas entraram e ficaram rindo da minha cara, idiotas.


Eu: Que foi? Acha que Miss não tira maquiagem não? –elas me olharam feio e saíram dali, bufei. 


 Eu estava com tanta raiva que era capaz de dar um soco e quebrar todo esse espelho do banheiro. Eu estava decidida: Era o fim e não teria volta. Terminei de me arrumar, e fui saindo dali, aquele empurra empurra de gente. Enfim consegui sair daquele meio indo até um canto do baile onde ninguém poderia me ver... Ninguém se importaria com a idiota aqui né? É esse seria meu fim... Esse seria o meu “grande baile”, até que apareça meu grande príncipe encantado e me salve desse pesadelo... Mas o meu príncipe estava com uma puta agora. Afe, eu devo tá drogada só pode. Eu ficaria aqui até essa merda toda acabar... Mas eu sei que isso nunca teria fim, está doendo e ninguém simplesmente pode ver... Estou perdida, sem rumo.


Continua... 


u.u Oii (: Tudo bem com vocês? Espero que sim. Bem, agora acredito que os capítulos vão ficar um pouquinho chatos, sabem como é né? Uma hora tá legal e outra não tá; Bem, eu ia postar ontem mas a preguiça não deixou, sem contar que eu estava morta também, tive uma "festa" surpresa, pra quem não sabe, fiquei mais velha sábado, rs. Bom, conversem comigo pelo meu TwitterAsk, ou me sigam no Tumblr. (não sei se vocês viram, mas a fonte tá bugada hauhsa, ficou meia grande, fora do normal do que eu costumo por, esse blogger tá de pirraça comigo, masok. Acho que dá pra ler rs).
Beijoos ! ((:

sexta-feira, 8 de março de 2013

O Amor Nunca Morre - Capítulo 25


- Capítulo 25/Segunda Temporada

"O Baile e suas surpresas"



Praticamente 2 meses depois. 

24 de Novembro, 2010.

Bradford/London - 09:00 A.M

Você's P.O.V



   Acordei um pouco mais cedo do que acostumo acordar, e levantei de bom humor. Isso era ótimo afinal, hoje tinha tudo pra ser perfeito. Óbvio, hoje era o dia do baile. Eu, Zayn, "sozinhos", música. Se ficasse mais perfeito do que está, estragaria. Eu e as outras meninas já havíamos comprado os vestidos, que por sinal eram lindos. Depois de tanto pensar imaginando como seria minha noite, levantei me espreguiçando, indo até o banheiro. Ou não. Caí de cara no chão. Tinha pessoa mais desastrada que eu? É, não. Me esqueci que Becky e Sá haviam dormido aqui em casa (Sim, eu voltei pra minha casa), e tropecei no chinelo de umas delas. Ótimo... Que cara linda. 


Eu: Ahh não. Deus você tá de brincadeira comigo.

Sá: Falando sozinha? -se levantando e me olhando- Céus, caiu da cama hoje?

Eu: Não, a gente realmente precisava acordar um pouco cedo pra arrumar as coisas e... -ela me interormpeu-

Sá: Não, disso eu sei anta. -veio até mim me fazendo me olhar no espelho- Seu queixo, você cortou seu queixo e tá sagrando. Como isso aconteceu?

Eu: Eu só tropecei agora há pouco e caí de cara no chão, só isso. -lavei meu queixo-

Becky: Cala a boca as duas, eu quero dormir. -nos jogou um travesseiro rimos-

Eu: -cantarolei- Beckyzinha do Niallzinho, acorda. O sol já raiou, e o Horanzinho te espera lá fora, está atrasada...! -resolvi zoar com ela-

Becky: -levantou correndo toda desesperada- Ai meu Deus o Niall! -colocou a mãos na cabeça, e nos olhou, que aliás dávamos gargalhada- Vocês não prestam. -jogou outro travesseiro-

Sá: Ah levanta vai, hoje o dia vai ser tão...

Todas nós: Perfeito.

Eu: Então Becky. 2 meses. Quando que o Niall vai te pedir em namoro?!

Becky: Não sei. Talvez hoje a noite, amanhã. Não tenho ideia.

Sá: Minha querida, ninguém sabe o dia de amanhã.

Becky: É, e ninguém sabe se daqui segundos a campainha pode tocar. -a campainha tocou-

Eu: Becky sua sobrenatural. -ela riu- Eu atendo. -saí do quarto e fui descendo, abrindo a porta- Ah.. Pai! -falei com desgosto-

Pai: Vejo que acordou agora né mocinha? E ainda está brava comigo. 

Eu: É, depois falamos sobre isso. Quer entrar?

Pai: Não não, eu só vim perguntar que horas vai ser o baile, estarei lá, juro.

Eu: Bem, já que insiste tanto em ir. -sorri- Começa 8 horas.

Pai: E você vai que horas...?

Eu: Pai... -olhei- Eu vou com o Zayn ok? -ele me olhou- Ok, as 10.

Pai: As 10? -me olhou indignado- As 10 é pra você tá lá se despedindo do pessoal.

Eu: Pai não começa com esses chiliques de pai ok? Vamos todos juntos, num carro só.

Pai: Ok, tem razão. Apenas é que na minha época era diferente.

Eu: Falou certo. ERA. 

Pai: Vai rolar algo?

Eu: Tipo...?! -eu nunca vi pai mais ciumento que o meu, tá pior que policial fazendo interrogatório sobre o assassinato- (Autora On* Little Liar aqui hsuahau :3).

Pai: Drogas, bebidas. Você sabe.

Eu: Pai, é um baile entenda. Do qual eu e meus amigos organizamos. Não vai ter nada juro.

Pai: É, mas vai que tenha algum amigo seu que leve sei lá. -meus pensamentos pararam no Harry e na Becky, não, eles não fariam isso- Filha, tá aí?

Eu: Ahn, oi. Tô, só estou pensando se já confirmei o horário do baile pro senhor, tudo ok? Eu preciso arrumar as coisas.

Pai: Ok tudo bem. Acho que já te tomei tempo demais. Até a noite, tchau. -me deu um beijo na testa e saiu, fechei a porta voltando pro quarto-

Becky: Wol, a morta viva voltou.

Eu: Vai se ferrar Becky. -minha cabeça explodia-

Sá: É bipolar ou o quê?

Eu: Dor de cabeça. Caramba, eu acordei de bom humor hoje, não sei porque agora estou assim.

Becky/Sá: Bipolaridade. -bufei elas deram de ombros-

Eu: Ah vai se fuder as duas vão. -joguei uma almofada nelas-

Sá: Se tudo der certo, pode deixar amiga. -falou sarcástica-

Eu: Safada.

Becky: Puta. -rimos-

Sá: Ah cala a boca Rebecca, você ainda é nova pra isso. -riu-

Eu: Calem a boca ok? Eu sou mais experiente que vocês. -ri-

Becky: É, tanto que já engravidou. -riu-

Sá: Ela tem razão. Por acaso você já teve algum momento com o Niall que o fogo dos dois subiram?

Becky: Talvez, coisas íntimas demais. -falou passando o rímel-

Eu: E você Sá, já teve?

Sá: Muitas. Mas... Nunca rolou nada, mas quem sabe hoje a noite. -piscou-

Becky: E você...?

Eu: Que pergunta né gata. -ri- Foi mais além que um fogo da parte dos dois. Foi... -elas me interromperam-

As duas: Ah nos poupe dos detalhes. -ri-

Eu: Af, vocês parecessem irmãs gêmeas... Fui, vou pro meu banho. -falei entrando no banheiro-



24 de Setembro, 2010.

Bradford/London - 09:50 A.M

Liam's P.O.V



Eu: Levanta Zayn, levanta! PORRA ZAYN LEVANTA. -enfim ele acordou- Amém Deus. -me deitei de novo-

Zayn: Caralho Liam, eu preciso dormir.

Harry: -entrando no quarto- Ninguém mandou ficarem bebendo além da conta, aí hoje estão de porre. -riu-

Eu: Ah Harry vai por uma roupa, que você protege mais o que te dá prazer. -me deitei novamente passando a mão na cabeça, que faltava explodir-

Harry: Ok né, deixem a namorada de vocês descobrirem. -saiu, e imediatamente eu, Niall e Zayn levantamos correndo-

Niall: Puta que pariu, os presentes. -colocou a mão na cabeça- 

Zayn: Merda! Merda. A encomenda era pras 10. -olhou no celular- To fudido. São 10 pras 10. -levantamos correndo indo até o banheiro, o problema era, três num banheiro não dá, começamos a nos empurrar, enfim o Niall foi mais esperto e conseguiu entrar, o problema que ele demorava demais-

Eu: Ah mano, eu preciso esvaziar. -Zayn começou a rir-

Zayn: Vai no jardim, as plantas gostam de ser regadas. -gargalhou-

Eu: Zayn meu querido amigo. Vem cá vem. -ele chegou perto, falei em seu ouvido- VAI SE FUDER.

Zayn: Nossa, tá de mal humor é? -cinco minutos, parecia que o Niall descia pela privada e voltava- VAI LOGO NIALL.


Louis: -apareceu- Aí, o banheiro dos fundos acabou de ser esvaziado. Só não forcem muito, tá coisado o cano. -saiu eu e o Zayn nos entreolhamos e descemos as escadas correndo-

Louis: -gritou- CUIDADO COM AS ESCADAS. HARRY PASSOU CERA ONTEM. -tarde demais, saímos rolando chão a baixo, Harry gargalhava- 

Harry: Isso é vingança. YEAH!

Liam: Desse jeito minha ressaca só piora. -coloquei a mão na cabeça que explodia-

Zayn: Nem me fale. Ainda to cheirando cachaça pura. Preciso de um banho.

Liam: Quer saber? Vai ser o banheiro dos fundos mesmo. 

Zayn: Ótimo, boa sorte Liam. Eu vou lá pra SeuNome, pelos menos ela libera o banheiro. -subiu-

(...)


24 de Novembro, 2010.

Bradford/London - 10:10 A.M

Zayn's P.O.V


  Subi, peguei minha mochila, e coloquei algumas roupas, aproveitando também  para pegar minha carteira e celular. Desci, e o Harry via Tv, dei de ombros e fui andando até a casa da SeuNome, que aliás se encontrava a porta aberta. Até estranhei, fui subindo em direção ao quarto dela.


Eu: Amor, você é louca de deixar a porta aberta? Tá deixando fácil pros bandidos? -entrei no quarto dela, e vi duas loiras rindo de mim- Ah bom dia pra vocês também. Esqueci que tinham dormido aqui.

Becky: Bom dia. A SeuNome tá no banho. -ah que merda-

Eu: Cês tão brincando né?! -me sentei na cama-

Sá: Não, ela acabou de entrar. 

Eu: Merda, eu preciso usar o banheiro.

Becky: Tá em falta lá na casa do Harry? -falou rindo-

Eu: Não é que, estão todos ocupados. Então vim pra cá pensando que esse taria livre. -ouvi a SeuNome gritar do banheiro-

Você: Daqui 10 minutos eu saio. Aguenta mais um pouco aí.

Eu: Ah ótimo. Fui obrigado a esperar o Niall e o Liam, agora a SeuNome. Que maravilha! -falei irônico-

Sá: -riu- Bem, Becky me ajuda a fazer o café da manhã? -ela assentiu e as duas saíram-


  Me deitei na cama macia da SeuNome, e fiquei olhando por teto, esperando o tempo passar. Olhei no celular... Ok, se passaram 9 minutos. Tédio, vontade de usar o banheiro, to cheirando a cachaça... E puta que pariu. A SeuNome nem a pau pode saber que bebi ontem a noite, porque se ela descobrir de mim... Ela descobre dos outros. O que eu faço agora?! Pensa Zayn, pensa, você tem menos de 1 minuto. 


Você: Zayn, ainda está aí?! 

Eu: Ah, sim amor estou. Algum problema?

Você: Sim, pode descer lá baixo e pegar minha toalha? Acabei esquecendo.

Eu: Ahn, tá ok, já volto. -de repente surgiu uma ideia...-


  

   Desci, e perguntei a Sá onde a tava a 'linda' da toalha. Ela me mostrou, então fui indo até lá. Entrei peguei uma toalha lilás, que provavelmente era da SeuNome, e vi outra que era uma azul, peguei pra mim. Subi de volta pro quarto dela, trancando a porta e peguei minha mochila. Peguei aquele negócio que espirra na boca pra tirar o mau hálito, é. Tirei toda minha roupa, ficando apenas de boxer e socando as roupas dentro da mochila. Ouvi a SeuNome chamando, então peguei as toalhas e pedi pra ela abrir a porta. Assim que ela abriu e me olhou, riu.


Você: O que você tá aprontando?! -disse tentando pegar a toalha da minha mão, mas não deixei-

Eu: Opa, opa. To aprontando nada não. -disse colocando as toalhas em cima da pia, e chegando perto dela-

Você: Ah não. Aqui Zayn?

Eu: Tem lugar pra isso?! -ri, ela me olhou indignada-


  Cheguei mais perto indo até o seu pescoço fazendo sessões de vários beijinhos por ali e mordidas. Como ela já estava nua, sentia ela completamente arrepiada e gelada.


Eu: Vem cá vem, você tá com frio, eu te esquento. -ela não falou nada, e apenas me puxou pela nunca me beijando-


   Coloquei minha mão em sua cintura a dando impulso fazendo a envolver suas pernas na minha cintura, coloquei minha mão em seu bumbum, e a deixei em cima da pia. 


Você: Sabe, isso não é má ideia. Acho melhor você tomar logo seu banho, e as garotas estão aqui. -disse mordendo meu pescoço-


Eu: Xhiu, elas não precisam saber. Eu to com saudades da gente assim, juntinhos. -"colei" nossos corpos- E você também não tá? -a olhei nos olhos, que mordeu os lábios-

Você: Com você assim, me pedindo com jeitinho, tem como negar?! -riu baixinho- Abre a porta. -sussurrou no meu ouvido-

Eu: Pra quê? -a selei-

Você: Acho que na cama é melhor não?! -riu fraco-

Eu: Ah ok. Vem cá então. -a peguei no colo abrindo a porta, e indo em direção a cama-

Você: Sabia que você me faz atrasar meus compromissos? -foi aí que eu lembrei do meu, afe, o Liam e o Niall que peguem-

Eu: Ah é? Você dá um jeito depois então, que agora você é minha. -disse e ela sorriu maliciosa-


(...)


Depois da 'rapidinha' com a SeuNome tomei um verdadeiro banho, me arrumei e saí, indo até o ponto de encontro com os meninos. É óbvio que tomaria uma bronca de reclamação do Liam... De longe os avistei da lanchonete e fui indo até eles. Puxei a cadeira pra me sentar mas o folgado do Louis foi mais rápido e pegou pra apoiar seus pés.


Eu: Pô Louis! -falei indignado-

Harry: Isso é pra você parar de se atrasar nos banhos.

Eu: Não exatamente o banho que me atrasou... Onde vou sentar agora?

Liam: Tem várias cadeiras por aí, é só pegar.

Eu: É, mereço vocês. Cadê o Niall?

Liam: Fazendo o segundo pedido dele. -ri e fui até uma mesa que tinha umas duas senhoras, pedi licença e perguntei se poderia pegar uma das cadeiras, elas assentiram e voltei pra onde eles estavam-

Louis: Tá vendo. Não foi tão difícil.

Eu: Hum. E aí pegaram a nossa encomenda?

Liam: É... Então. -Nialler chegou-

Niall: Não chegamos a tempo, então teremos que esperar até as duas horas pra abrir de novo e pegarmos.

Eu: COMO É?

Liam: É abaixa o tom de voz. Eu ia te contar mas o Niall abriu a boca antes.

Harry: Meio óbvio né Liam. Esse menino pra comer precisa abrir a boca. -riu-

Eu: Hum engraçadinho. Ok então as duas horas passamos lá certo? -Liam concordou, por acaso olhei pro meu lado oposto e vi um cara bem estranho. E percebi que ele estava nos espionando. 

Eu: Aí Liam, já viu aquele cara ali antes...?

Liam: Não, mas ele tá aí desde que chegamos.


  Deixei eles conversando e me levantei falando que iria fazer meu pedido. Mas menti, fui indo pro banheiro que estava vazio. Deixei a porta entre aberta e fiquei atrás dela. Percebi que o cara entrou... E me conhecia. Ele tirou o chapéu -ele estava todo de preto- encarando seu reflexo no espelho.


Cara estranho: Sr. Malik. Sei que está aí atrás da porta. -saí de trás da porta, trancando a mesma e encarando o ser muito estranho no espelho-

Eu: Da onde me conhece?

Cara: Não me reconhece? -se virou pra mim, mostrando seu rosto marcado por cicatrizes-

Eu: James. -falei já com o sangue fervendo-

James: Como vai a sua namoradinha?

Eu: Por que a atropelou? -ele foi chegando perto-

James: Ela mereceu. Depois que me fez levar uma surra do pai dela e dos outros capangas. E perdi meu emprego... culpa dela claro.

Eu: Talvez por que você tenha merecido. Você não tem coração. Ela tinha um ser humano dentro dela e você o matou. -vi que ele ficou nervoso-

James: EU NÃO O MATEI.

Eu: VOCÊ A ATROPELOU SEU DESGRAÇADO.

James: -se acalmou um pouco- Vim fazer um trato.

Eu: Não quero nada com você.

James: Você vai gostar... eu estarei lá hoje a noite, a observando... Dançando delicadamente com você. -ele se acalmou mas eu não, eu o peguei pelo colarinho de sua camisa o prendendo e levantando na parede-

Eu: VOCÊ NÃO VAI RELAR UM DEDO NELA ENTENDEU?

James: Se você não me ouvir, a coisa ficará feia hoje a noite.

Eu: O que você quer?

James: Primeiro me solta. -o soltei com tudo, fazendo o próprio bater a cabeça na parede- Falei pra me soltar não me largar.

Eu: É a mesma coisa imbecil.

James: Ok. Serei direto: Você não faz a surpresa pra SeuNome hoje a noite e termina tudo com ela e a deixe ir. 

Eu: Não. Ela jamais me perdoaria... Pra quê isso?

James: Ou, quem sofrerá as consequências será todos ao seu redor.

Eu: Você é louco.

James: Sou, sou louco mesmo. Sou louco pra fazer com que pense que foi você que contará tudo da Becky a irmã dela. De todas as mentiras que você já escondeu da sua namorada, de tudo que Harry e Louis aprontaram. E você... Ficará sem a sua namorada e família. E aí, o que vai ser? Todos ficam bem e você vai seguir outro caminho sem a SeuNome ou irá destruir a vida de todos?

Eu: O que você quer com isso? O que eu ganho com isso? É sem sentido.

James: Um passado obscuro que envolve você... E a SeuNome.

Eu: Ainda não faz sentido. Qual é a graça de você me ver sem ela?

James: Ela sem você ficará frágil... Será fácil convencê-lá. 

Eu: CONVENCÊ-LÁ DO QUÊ JAMES? TUDO O QUE VOCÊ JÁ FEZ COM A GENTE, JÁ TEVE SEU FIM CERTO?

James: ERRADO. Eu passei minha vida inteira planejando isso. Acredite vocês dois longes um do outro terá menos desgraça. Já parou pra pensar que quando você está com ela nada dá certo? Você sem ela você poderá ter a vida que sempre quis. Sem ter que fugir, ou até mesmo enfrentar pessoas. Você não entende? É um amor impossível! O destino não os quer juntos.

Eu: Tá, tá; Mas se eu estiver disposto a correr este risco? Eu amo ela.

James: Amava a partir de agora. Você tem até a noite do baile pra me dar a resposta. -destrancou a porta e saiu, eu estava perdido, sem chão... Eu não tinha escolha. Será que é tão difícil ser feliz...? A vida é feita de escolhas... Mas eu não tenho escolhas. Eu e a Seunome sempre damos um jeito, mas dessa vez não terá não... Eu não posso perde-la tão fácil assim. E agora?


Continua...


Meus amores! Ii, ficou tenso o negócio, tentem adivinhar o que irá acontecer :3 Bem, eu vou me explicar o porquê da minha demora.. A merda (não, a porra mesmo, argh) do meu modem queimou, sádisgraça me deixando sem internet. E bem, não tinha nenhum lugar pra mim postar, nenhum wi-fi nada. E sim eu sofri sem vocês, o blog, internet tudo. Mas estou de volta e tentarei colocar os capítulos em dia. Afinal, está acabando a segunda temporada, e em breve terá a terceira. Beijos, amo vocês! <3