terça-feira, 14 de maio de 2013

O Amor Nunca Morre - Capítulo 04 / Terceira Temporada


"Last Kiss"



Zayn Narrando.

Janeiro, 2013 - Hawaí

2 Semanas Depois...


 Pipipipi. Alarme maldito. Bati a mão desligando o barulho irritante que aquilo fazia. Me levantei, abrindo as cortinas da varanda, e deduzindo não ser muito tarde. Nove da manhã, penso. Escovo meus dentes, jogo água gelada refrescando meu rosto quente. Trocado, quarto arrumado, café da manhã. O que estava faltando mesmo? Ah sim. Bem, se passaram duas semanas, duas longas semanas digo. Semanas chatas, tediosas, nada demais. Nada que eu já não esperasse que acontecesse. Eu via algumas vezes a garota que um dia já foi minha caminhar durante a manhã na praia, e provavelmente pensando em sua vida. Eu a observei -como um espião louco- durante esses dias. Descobri algumas coisas -não que sejam interessantes, não- que não imaginava que poderia ter acontecido. Depois que Seu Nome foi embora, passava por todos os jornais possíveis falando sobre o desaparecimento de James. James Patrol. James, o homem mais filho da puta que já conheci que arruinou toda a minha vida... Até hoje. 

 Ele ficou desaparecido por um mês, e claro foragido, por que alguém o dedurou para a polícia. Depois de um mês, o cara aparece todo espancado, literalmente aos pedaços. E então, a surpresa: foi o próprio Gonzalez, com suas unhas e dentes, que o manteve preso num lugar abandonado, o fazendo sofrer durante um mês, e depois claro, disse que achou o foragido tentando fugir do país, e claro James foi preso. Não totalmente... Há boatos que ele conseguiu fugir. Por um lado, espero que seja verdade. Talvez eu tenha a sorte de encontrá-lo por aí, e acertar minhas contas com ele, assim como o Gonzalez fez.

 Finalmente, me convenço que tenho que terminar minhas malas, hoje volto para Bradford. O pessoal foi embora mais cedo por seus motivos  -isso inclui Lallie- mas eu decidi continuar aqui mais alguns dias, até eu me cansar. Passagem comprada. Voo ás duas. Era tudo o que eu pensava. Voltar. Era definitivo. Não tinha mais jeito. Não tenho mais nenhum motivo que me faça ficar aqui, nem mais por um segundo sequer. Não existiria mais nós. O amor só é bonito em filmes... E sim, isso foi um conselho pra você aí. Mas, isso não para por aí. Ou talvez sim. "Ou". Sempre vai ter um ou, pra me confundir. Não Zayn... Você sabe o que quer, você está sóbrio, você sabe o que é certo. 

 Deixei o quarto arrumado, -sim estou de bom humor- facilitando o trabalho das arrumadeiras. Estou de tanto bom humor que preferi ir pelas escadas mesmo, apesar de estar carregando algumas malas. Então, quando chego ao hall de entrada, dou de cara com um antigo amigo. Como é bom saber que o mundo dá voltas. Deixei minhas malas ali, e caminhei até a recepção, fazendo ou check-out, então a pessoa me reconheceu.


- Zayn? Ah não acredito! Quanto tempo cara! -deu um sorriso e me cumprimentou com o nosso antigo toque.

- É Peter. -ri fraco- Quanto tempo!

- Poxa, então eu mal chego e já revejo velhas amizades. Como vai a vida?

- Bem, muito bem. Aliás, já estou de saída.

- Mas já? Não aceita nem um whisky, nem nada? -riu simpático. Peter não havia mudado seu jeito.



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- Ah não. Estou na dieta de "Ignore isso de manhã menino! By: Mãe". -ri sendo acompanhada por ele.

- E ela está certa. Bem nos falamos então. Até cara. -me cumprimentou de novo, e os meus olhos foram diretos para uma coisa mais interessante. 




Um ser dentro do carro preto em frente ao hotel. Eu já deveria saber- Ah não! Não me diga que aquela ali é a Seu Nome? - ele olhou pra trás se certificando. 

- Ah é sim. Minha irmã. Eu estava na casa dela, mas acabei sendo expulso pelo namorado-quase noivo dela, um otário na verdade. -bufou.

- Poxa que chato. Acha que eu seria educado em ir cumprimenta-lá?!

- Não. Você estaria provocando. Você a conhece, ela odeia isso. -disse olhando de canto.

- Ah, mas eu faço questão. Poxa, eu estou indo embora, seria uma honra a provocar por uma última vez. -então a voz suave e doce que eu já escutei sussurrando em meus ouvidos provocando, gritou do carro.

- ANDA LOGO PETER! EU VOU ME ATRASAR, FAÇA LOGO A MERDA DESSE CHECK-IN. -então abaixou o vidro novamente, voltando a batucar os dedos no volante.

- Viu só? -disse se virando para a recepcionista que o engolia com os olhos. Aproveitei a distração e fui até o carro onde encontrava a pessoa da qual eu me interesso no momento.

- Toc toc. Alguém aí? -então o vidro se abaixou lentamente, e dei meu sorriso irônico, no qual eu sei, ela detesta.

- Olha só. O Badboy não badboy indo embora. Que honra Malik. -disse um tanto sexy meu sobrenome, numa forma irônica e bem provocativa, como nem uma outra mulher da qual eu conheci, soube falar igual ela.

- Irônica como sempre. E aí, curtindo o Hawaí?

- Não querido, não tenho mais o que curtir aqui. Meus tempos de turistas se foram. Droga, esse Peter foi mandar encomendar o Check-in?!

- Bravinha, ui. É melhor que ele demore mesmo, podemos colocar certos assuntos em dia. -olhei naqueles olhos hipnotizantes dela que me transmitiam insegurança, típico dela quando esta do meu lado.

- Entra aí, mas nada de papo furado, entendeu? Então, o que quer comigo desde que bateu na minha porta, totalmente bêbado?! -riu, provavelmente lembrando da cena estúpida, é claro.

- Por que foi embora? -a olhei de canto (gif), ela me olhava de um jeito irônico, e um sorriso no canto dos lábios, que logo se desmanchou ao sentir meu tom de seriedade ao tocar no assunto.



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- Você sabe. Você sabe não é? -um certo ponto de incerteza saiu de sua frase.

- A noite do Baile. Impossível esquecer. -ri, sem humor algum pra uma conversa dessas.

- Você me traiu. Não, você me traiu... Duas vezes. -ênfase no "duas vezes", ela ainda guardava mágoa.

- Seu Nome... Desconsidere um tanto a segunda, por favor. Eu colocaria a vida dos outros em risco! A da sua própria melhor amiga há anos, a Becky!

- Tá, tá. Pouco me importa isso agora. Era só isso?

- Não, tem outra coisa.

- Fala logo, bosta falante. -disse sem um pingo de paciência. 

- Você ama o David?

- Você me amou?

- Faz diferença?

- FAZ!

- Não grita comigo. Vai gritar com seu papaizinho.

-Ah vai se foder também Zayn. Já era pra ter desaparecido da minha vida. Aliás, porque cargas d'águas ainda continuo falando com você? Saí do meu carro, vai logo.

- Porque você ainda me ama né? Me obrigue a sair.

- Não me obrigue.

- Ah eu te obrigo sim. Não vou sair.

- Ah vai sim. Vai sair do meu carro, dessa cidade, vai SUMIR DA MINHA VIDA!

- E que diferença faria se eu ficasse ou saísse da sua vida? HEIN?!

- TODA A DIFERENÇA DO MUNDO MEU BEM. SERIA UMA BOSTA FALANTE HÁ MENOS ME ATORMENTANDO. FELIZ?!

- SIM, MUITO FELIZ. ALIÁS, NÃO SEI NEM PORQUE EU ENTREI AQUI. 

- Você ainda me ama. -riu irônica.




- Por que acha isso? -ri.

- Ilusão, você, o que passamos. Um amor que não existiu. Suas juras de amor, nada foi concreto. Saí logo Zayn. Não quero mais te ver... Tenho nojo de olhar pra você. -e ela não estava mentindo, o rosto totalmente virado para o outro lado, evitando qualquer contato visual comigo. As palavras dela... Doeu.

- Então pra você tudo o que vivemos foi uma mentira? Então explica o fato deu ter te salvado várias vezes. ISSO TAMBÉM FOI MENTIRA?

- Vai embora. Vai logo. -olhou pra mim e desviou o olhar novamente. Estava fugindo da verdade, como sempre.



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- Eu vou embora, e você sempre fica. É sempre assim não é?

- Para de falar essas coisas, chega.

- Não, não vou parar! Eu nunca desisti do que foi feito pra mim. Você Seu Nome... Eu nunca quis desistir, eu juro. - então, num reflexo rápido ela teve uma atitude da qual eu não esperava.

- VAI EMBORA ENTENDEU? SOME. CHEGA DE FICAR FALANDO ESSAS BABOSEIRAS, PORQUE EU CANSEI. CANSEI! EU NÃO ACREDITO MAIS NISSO, NÃO CAIO MAIS NAS SUAS MENTIRAS DESLAVADAS. VAI EMBORA. SOME DAQUI. AGORA! -lágrimas de raiva iluminavam seus olhos, eles brilhavam pra mim. 

Brilhavam de raiva, ódio. Todo o amor que um dia existiu nela por mim, se transformou nisso. Ela agora era uma garota fria. Ela foi tão rápida, que pulou para o banco do qual eu estava, ficando em cima de mim e um tanto próxima. Coisa da qual ela não percebeu, por conta da raiva. 

- Eu vou. -disse seco, mesmo sabendo que era contra minha vontade. Ela se arrumou, voltando ao seu lugar. Respirei fundo, e disse minha últimas palavras, que eu sei, doeria mais em mim do que nela.

- Adeus Seu Nome. -mas, algo me impediu de sair dali. Continuei a olhando, procurando por respostas em seus olhos, nada. Peguei em seu rosto delicadamente, e selei seus lábios. Um adeus, um último beijo. Mil lembranças.


~~

Oi oi gente (: -lembrei da Kéfera :p- Haha tudo bem com vocês? Bem, eu tinha ficado um tempinho de castigo, sem pc. E a preguiça também me dominou, me desculpem. Eu to um tanto animada pra logo logo terminar essa fic, que acho que já vou escrever mais um capítulo \o/ Agora....

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CADÊ OS COMENTÁRIOS XENTI? Ok, ok. Também não estou mendigando por coments, no no. Mas isso me desanima totalmente, é como se eu tivesse postando pra fantasmas u.u Se vocês realmente existem, -kkk- SE QUISEREM, comentem ok? Xoxooo's, i love you all (: 

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